Historicamente deputados estaduais trabalhavam para ganhar destaque político e virar prefeitos de suas cidades. Foi assim com Éder Brambilla e Paulo Duarte em Corumbá, Simone Tebet e Ângelo Guerreiro em Três Lagoas, Ari Artuzi, Laerte Tetila, Murilo Zauith entre tantos outros em Dourados. Mas se antes a Assembleia Legislativa era tida como um trampolim para essa prática, atualmente isso não acontece mais. Nas eleições deste ano por exemplo nenhum deputado estadual deve disputar a prefeitura de suas cidades. No máximo vão apoiar um candidato parceiro.
Essa mudança comportamental pode ter relação com os riscos de se fazer gestão pública atualmente. As temidas operações policiais do Gaeco e da PF costumam focar mais nas ações de prefeitos e secretários municipais do que em deputados e seus assessores.
