Se pesquisa ganhasse eleição, Adriane e Rose já estariam eleitas. Pelo menos é o que indicam os números divulgados diariamente pelos mais variados institutos de pesquisa que estão prevendo vitórias, derrotas e até empates técnicos nessa disputa.
A gente acorda com um número e dorme com outro. Hoje mesmo isso deve acontecer. É a chamada guerra das pesquisas que costuma servir de estímulo aos apoiadores principalmente nessa reta final da campanha.
De olho nos números e gráficos, o eleitor vai fazendo contas, construindo seu próprio cenário imaginário e fortalecendo suas certezas. Principalmente se ele já fez a escolha. Para uns, pesquisas são termômetros, retratos importantes do momento e em alguns casos são determinantes para a decisão do voto. Tem eleitor que baseia a escolha da candidata nos números da pesquisa divulgada pelo instituto da preferência dele, tipo o “mais confiável”.
Pode parecer absurdo, mas muitos eleitores trocam tudo o que foi apresentado pelas candidatas na campanha pelo resultado de uma pesquisa. Esse desprezo pelas propostas é comum e até domingo as pesquisas devem sim continuar influenciando os eleitores e as eleitoras de Campo Grande que podem eleger Rose e Adriane Lopes prefeitas. Não fosse a tal margem de erro, isso seria perfeitamente possível, segundo os institutos, claro.