Apesar da enorme lista de interessados na disputa por uma das duas vagas ao Senado ano que vem, a gente só consegue enxergar de fato os nomes de Reinaldo Azambuja, Nelsinho Trad, Soraya Thronicke e Marcelo Miglioli. Nada contra os demais interessados até porque eu mesmo tenho interesse em me tornar senador, mas a distância entre querer e poder é tão gigante pra mim quanto pros demais.
Portanto eu e os demais somos apenas figurantes num jogo onde muitos sequer estarão no segundo capítulo dessa série. Alguns nem conseguirão registrar candidaturas. Eu já não tenho mais paciência para ficar escrevendo os nomes dessa gente que se acostumou a fazer papel secundário. Política precisa ser tratada de forma séria e eu não perco mais meu tempo vendendo ilusão.
Assim, considero a relação Riedel Azambuja fortíssima, assim como a possibilidade de ver se fortalecendo, a parceria política de Tereza Cristina e Miglioli. Nelsinho Trad tem um estilo e se agarrou nele. Mandato discreto e sem uma marca forte. Corre sérios riscos de entrar para o clube dos senadores de um mandato só, feito Juvêncio, Moka e Simone Tebet. Soraya Thronicke se tornou dona do mandato, vem acelerando por todo o MS e é natural que vá para reeleição.
O PT diz que vem com Vander. Tá, mas o PT eleger um senador no Mato Grosso do Sul é algo bastante improvável. Alguns dirão que são dois votos e essa conta pode fechar. Só se essa conta for feita pelos estrategistas do PT, porque hoje não vejo números que levariam Vander ao Senado. A dúvida hoje é se trazem Lula pra ajudar ou se o melhor mesmo é manter o homem lá em Brasília. Vander tem história própria no MS, mas ele sabe que representa a minoria por aqui.
Quanto aos demais, acelerem e tentem ao menos vender uma ideia. Se conseguirem isso, busquem aprovação popular e partidária e se ano que vem se mantiverem no páreo, talvez ganhem destaque nas manchetes.
